A Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Campus Uruguaiana, realizou o workshop “Leveraging Lfass assays for bioactive and microbe screening” (em tradução livre: “Ensaios de sobrevivência automatizados e sem corantes para triagem de bioativos e micróbios”). O evento é coordenado pela professora da Unipampa, Daiana Ávila, e pelo professor Alexandre Benedetto, da Lancaster University, da Inglaterra, Reino Unido. A organização é responsabilidade do laboratório de Bioquímica e Toxicologia em Caenorhabditis elegans (GBToxCe).

O workshop é resultado de uma cooperação internacional entre a Unipampa e a Lancaster University, da Inglaterra. O pesquisador vinculado à instituição inglesa esteve presencialmente na Unipampa, Campus Uruguaiana, para demonstrar a pesquisa de forma prática. A ação foi realizada em outras universidades do Brasil.

O evento aconteceu de 17 a 20 de setembro. A programação incluiu palestras internacionais, apresentação de trabalhos e práticas laboratoriais, envolvendo testes de sobrevivência em larga escala utilizando o “Caenorhabditis elegans”, um verme que ajudou a explicar o desenvolvimento do corpo humano e teve associação com as pesquisas ganhadoras do prêmio Nobel. A infraestrutura para a prática experimental foi oferecida pela Unipampa, que recebeu pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materias (CNPEM); Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD); Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT); Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Universidade Federal do Rio Grande (FURG); Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA); Institut Pasteur (Uruguai) e Philippine Nuclear Research Institute (Filipinas).

O workshop foi possível graças a um projeto aprovado pelos coordenadores, a professora  Daiana Ávila e o professor Alexandre Benedetto, junto ao Conselho de Pesquisa em Biotecnologia e Ciências Biológicas da Agência United Kingdom Research and Innovation (UKRI). Segundo os organizadores, a iniciativa foi importante para unir a comunidade brasileira que trabalha com “Caenorhabditis elegans”, pois todos os laboratórios brasileiros foram convidados a enviar um participante, com as despesas de viagem e acomodação pagas pelo projeto.