Professor da Unipampa escreve capítulo de livro sobre o uso de realidade virtual em tratamentos de fisioterapia pediátrica
O professor do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Campus Uruguaiana, Nelson Serrão, escreveu um capítulo intitulado “Uso da Realidade Virtual no Pré e Pós-operatório de Cardiopatias Congênitas", publicado na obra atualização profissional na área de Fisioterapia. A publicação ocorreu no início deste ano vinculada ao Programa de Atualização em Fisioterapia Pediátrica e Neonatal Cardiorrespiratória e Terapia Intensiva (Profisio). É possível acessar o conteúdo no site do Profisio.
O tópico foi escrito pelo profissional em 2023, abordando o uso da realidade virtual no tratamento fisioterapêutico, como tratamento complementar da fisioterapia pediátrica hospitalar de crianças internadas no Hospital Santa Casa de Caridade de Uruguaiana. Neste, o professor observa que tanto a criança quanto os pais e cuidadores relataram ser mais prazeroso o tratamento com videogame dentro da enfermaria pediátrica, tornando a fisioterapia ainda mais motivadora e inovadora.
Em sua base bibliográfica, o autor usou obras literárias de cunho científico nacional e internacional, associando-as à aplicação de realidade virtual dentro da enfermaria pediátrica do Hospital Santa Casa de Caridade de Uruguaiana e integrando universidade e comunidade. A realidade virtual se ampara na criação de ambientes gerados por meio de um computador, remetem cenas e objetos com a maior aproximação possível da realidade para que os usuários se sintam imersos no cenário. Para tal, é usado um óculos e/ou capacete de realidade virtual, assim como uso de serious games (jogos sérios). A vinculação da fisioterapia com a realidade virtual, melhora a adesão e recepção da criança ao tratamento. Desta forma, estimula e potencializa o exercício, assim como diminui o tempo de internação hospitalar e amplia a qualidade de vida.
O professor Nelson Serrão exemplifica sua experiência e trabalhos realizados na área, elucidando que possui experiência com a realidade virtual desde 2010, inclusive como coordenador do Laboratório de Realidade Virtual (Larevi) do curso de Fisioterapia, Campus Uruguaiana: “no Larevi ocorre projetos de pesquisa e extensão voltadas para esta temática”, elenca.
O profissional também reitera a relevância do uso do método e o impacto na vida dos pacientes, pois é utilizado “um instrumento lúdico e de baixo custo para estimular a adesão ao tratamento fisioterapêutico pediátrico, levando em consideração o videogame, os jogos, sons e diversão”. Nesse sentido, a gestora administrativa do Hospital Santa Casa de Caridade de Uruguaiana, local da aplicação da pesquisa, Thais Aramburu, pontua a importância da atuação da Universidade junto ao Hospital, em especial, ao tratamento fisioterapêutico na população pediátrica, que se deu de forma assertiva e criativa.
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