Historiador do Campus Jaguarão lança livro na 50º Feira do Livro da FURG
No próximo dia 31, às 19h, o historiador do Campus Jaguarão da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Alexandre dos Santos Villas Bôas, lança o livro "Ecos do Medievo na Contemporaneidade", na 50º Feira do Livro da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). O lançamento e a sessão de autógrafos integram a programação da feira, que inicia nesta quinta-feira, 28, e vai até o dia 3 de setembro, no Campus Carreiros da FURG, na Avenida Itália, quilômetro 8.
Em "Ecos do Medievo na Contemporaneidade: A Construção da Igreja Neogótica de Nossa Senhora do Carmo", Villas Bôas resgata a história e revela os bastidores da construção que redefiniu a paisagem arquitetônica de Rio Grande no século XX. A obra, fruto de pesquisa desenvolvida a partir do trabalho de conclusão de curso de Villas Bôas no curso de história da FURG, detalha a transição do barroco para o neogótico e o esforço da comunidade na construção de um dos principais cartões-postais da cidade.
Indo além da análise arquitetônica, o leitor poderá mergulhar nos contextos social, político e religioso que levaram à demolição da antiga igreja barroca para dar lugar ao imponente templo neogótico que se ergue hoje no Centro Histórico. O livro detalha o ambicioso projeto do frei carmelita Cyríaco de São José e execução do também frei carmelita Mariano de São José, a busca por recursos na comunidade local e os desafios técnicos enfrentados ao longo de décadas de construção, oferecendo aos leitores uma verdadeira viagem no tempo. A pesquisa conta com informações obtidas em fontes primárias raras, como edições da "Revista Flores do Carmelo" e do jornal "Rio Grande", para reconstruir com fidelidade histórica a narrativa de um dos mais emblemáticos edifícios do sul do Brasil.
O autor descreve o livro como uma leitura essencial não apenas para acadêmicos e estudantes de História e áreas afins, mas para todos os moradores e admiradores da cidade do Rio Grande e região que desejam compreender as raízes de seu patrimônio cultural, demonstrando a produção científica dos servidores da Unipampa. "Meu objetivo era resgatar e compartilhar a memória de um esforço coletivo que muitas vezes passa despercebido pelos olhares apressados do dia a dia", afirma Villas Bôas. "A Igreja do Carmo não é apenas uma bela estrutura; ela é um testamento da fé, da identidade e das aspirações da comunidade rio-grandina no século XX. Cada vitral, cada torre e cada arco contam uma parte dessa história fascinante", define o autor.
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