“Baque do Pampa” lança música oficial do Planetário da Unipampa
Na noite de terça-feira, 29 de outubro, o projeto de extensão Baque do Pampa realizou o lançamento da música oficial do Planetário da Universidade Federal do Pampa (Unipampa). O evento ocorreu na cúpula do próprio Planetário, no Campus Bagé, e reuniu autoridades, docentes, estudantes e participantes do Baque do Pampa, celebrando a integração entre ciência, arte e cultura. A partir de agora, a trilha sonora será tocada em todas as sessões do Planetário, tornando-se parte permanente da experiência dos visitantes.
Além da versão original em português, composição do professor Rafael da Silva, a música também ganhou versões em inglês e espanhol. A adaptação em inglês foi resultado de uma parceria entre Silva e Kyller Johnson, ex-bolsista Fulbright no curso de Letras da Unipampa. Já a versão em espanhol tem letra assinada pelo professor Alejandro Lorenzetti, também do curso de Letras. As três versões preservam a mesma melodia.
A música oficial do Planetário estará disponível nas próximas semanas no Spotify do professor Rafael da Silva, permitindo que o público conheça e acompanhe o trabalho artístico desenvolvido no âmbito do projeto Baque do Pampa.
Na oportunidade, o professo da Unipampa ressaltou o simbolismo do momento. “Me parece um momento importantíssimo também para a instituição, por mostrar o tipo de trabalho que realizamos aqui. É uma história bonita demais para não ser contada. Esta será a primeira escuta de milhares que virão daqui para a frente”, afirmou, antes de convidar as autoridades presentes para breves falas.
Já o coordenador do curso de Música, José Daniel da Silva, ressaltou o valor transformador da arte e da educação. “É emocionante ver a transformação da nossa sociedade e da metade sul, muitas vezes chamada de abandonada ou empobrecida economicamente, mas que é riquíssima culturalmente e em sonhos. Se o conhecimento não serve para transformar vidas, ele não serve para nada. A música é protagonista nesse processo, e ver professores e estudantes se unindo para criar é a prova viva de que, mesmo com poucos recursos materiais, temos um imenso recurso humano, de força e vontade. Esse projeto é fruto de um movimento coletivo”.
Para o diretor do Campus Bagé, Pedro Dornelles, a integração das aéreas dentro do projeto é importante de ser destacada. “É um prazer reconhecer o trabalho de integração entre áreas. Esse espaço de encontro entre estudantes, professores, técnicos e comunidade externa dá verdadeiro significado à extensão. Reforçamos o compromisso da equipe diretiva em estar próxima e apoiar iniciativas como essa. ”
O coordenador de Extensão e Cultura da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC), Udo Sinks, destacou o caráter interdisciplinar do projeto. “Quando essa semente foi plantada há anos, talvez não imaginasse o quanto ela floresceria. Hoje vemos pessoas das ciências exatas, da música, da pedagogia, todos integrados. A extensão é isso: o diálogo entre universidade e comunidade, a construção conjunta. A música invadiu o Planetário e transformou esse espaço em cultura viva. ”
Encerrando as falas, a vice-reitora professora Francélli Brizolla emocionou o público com uma reflexão sobre o legado da universidade: “É uma alegria participar desse momento, que simboliza o que há de mais bonito na Unipampa: a união entre ensino, pesquisa, extensão, inovação e inclusão. Cada projeto como este deixa uma marca profunda no território e na história da instituição. Quando um projeto floresce, ele resiste ao tempo. Devemos celebrar esses sonhos coletivos. Como disse Mário Quintana, ‘se as coisas são inatingíveis, ora, não é motivo para não querê-las’. A utopia é o que nos move. ”
A noite foi encerrada com a primeira audição pública da música do Planetário, sob o céu estrelado da cúpula, marcando um momento histórico para a cultura e a educação na Unipampa
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